25 de novembro de 2010

Um lugar de mato verde

Quem me conhece sabe: sou fresca ao cubo.

Mas vim morar numa casa com muuuito verde e rodeada por terrenos mais verdes ainda, preservados pelo Ibama. Frequentemente sou visitada por lagartos enormes (pelo menos para mim, que até então tinha como referência as lagartixas), gambás, quero-queros e corujas.
Acho fofésimo, mas fecho a janela para não entrarem.
Até que resolvi dar naturalidade gaúcha à minha filha e criá-la em meio a todo este verde. Então, fecho a janela e ela grita "mama, api (abre): bichu". E se atira, sem medo, ri e bate papo com todos eles. Pisa na grama sem se importar com o que possa estar em baixo, sem nojo se a chuva tiver transformado a terra em barro, sem medo de ser feliz.

Fora da natureza, ela tem minha genética: detesta se sujar (tentei que ela não fosse assim, mas é sangue do meu sangue: só come com guardanapo para limpar a boca e engatinha recolhendo as sujeiras no chão "mama, cáca!"), mas este contato com a natureza acho maravilhoso.

Agora, quando bate a saudade das terras paulistas, penso na deliciosa infância que minha pequena está tendo e fico realizada.
Coloco ela para dormir feliz.
E vou correndo fechar as janelas.

Um comentário:

Anônimo disse...

olá
não vai ter tema de natal esse ano?
bj