15 de fevereiro de 2011

Como segunda gravidez é diferente.

Na primeira, minha vida era completamente outra. Eu trabalhava o dia inteiro, mas com bastante tempo livre para cuidar de mim. Na época eu achava que não, que não sobrava um segundo sequer. Mas hoje, como mãe, eu não entendo como não aproveitava tanta ociosidade.
Mas enfim, eu trabalhava e ia para a drenagem linfática. Trabalhava e tinha hidroginástica para gestantes. Trabalhava e sentava nos intervalos para um delicioso chocolate quente curtindo minha barriga e meus planos para o bebê que estava por vir.

Agora parei de trabalhar. Em termos.
Ser mãe em tempo integral é um trabalho e tanto. Delicioso, mas cansativo. E sem horário comercial ou final de semana.
Sendo assim, eu não faço drenagem linfática, não faço hidroginástica e não tomo chocolate quente. Mas carrego peso, rolo no chão e como os restos de frutinhas amassadas.
E a gente se divide como dá, entre um serzinho que precisa de cuidados dentro de mim e outro, fora, que exige atenção e carinho também em tempo integral.

Meu 'dolce far niente' se resume a pés para cima no início da noite. E como mãe de segunda viagem, eu sei como em breve sentirei saudades destes poucos minutos que sejam.
E também com a experiência, eu sei: mais alguns meses, mesmo sem tempo algum para mim, eu nunca terei sido tão feliz.

Bebê a bordo. Mais um.

E a família vai crescer.
Mais um bebê amado, fofo, gostoso está a caminho para encher nossa casa de amor e deixar nossas vidas deliciosamente de pernas pro ar.